13/05/2013
Why So Serious...
Música do dia; NIGGA Jero & Sakamoto Fuyumi - Yozakura Oishichi Ou esta aqui também serve
Vou tentar levar mais a sério meu diário, não mais como uma conversinha informal. Talvez até mais dramático, vamos tentar as possibildiades, já que a qualidade dos temas são terríveis }
Talvez mais real.
Vamos vendo.
Editando post de hoje.
Lembrando que parágrafos curtos é sinal de impaciência.
Até depois!
16:00
Hora da preguiça que hora mais feliz!
Dia de total procrastinação. Esquisito escrever procrastinação. Mas estive procrastinando desde que voltei do almoço até agora, e continuarei procrastinando até horário de ir embora. Procrastinarei horrores!
Meu dia nem tem novidades. Tirando rumores de possíveis demissões na empresa, (qual adoraria ser incluída), e que comprei um carregador de bateria universal para tentar usar outro celular parado em casa.
Vamos ao resumão do incrível fds (vou arredondar e contar somente as partes boas, porque foi complicadíssimo!)
No sábado, tive um dia quente e alegre, passeei, comi bem e na companhia de cachorros e amigos.
No Domingo fiquei na cama totalmente na preguiça, pois tinha dormido muito mal e fiquei jogando e comprando carros novos no Gran Turismo.
Só.
Esse foi meu incrível e super fim de semana.
Quero contar a parte ruim.
Sou um ser que não confia nas pessoas, seja por medo, por raiva, por falta de vontade ou por experiência. Esse foi o tal problema dramático do fds. Tanto não confio que nem em minha sombra dou moral.
Já tive muitos problemas passados que ocasionaram na minha baixa auto-estima e confiança. Minha criação e educação foi na base de própria família fazendo "acusações" que eu era horrorosa, feia, gorda, e todas aquelas coisas que coleguinhas de 3º série fariam pra você, mas NÃO. Era minha família.
Aí fui crescendo, já cedo com maquiagem, roupas escuras (para disfarçar a gordura que nunca tive) e cabelos presos e mal-tratados.
Meu bullying era dentro de casa. Convivi com isso, e acreditando nas pessoas de fora, amigos, colegas, professores e familiares de amigos. Tentava confiar neles, até chegar em casa e ser tratada como uma mendiga.
Na adolescenciaa percebi que o que eu tinha de "gordura" era nada mais nada menos que um corpo brasileiro. Minha família são um bando de magrelos altos e esqueléticos. Sou de altura mediana, e encorpada. Logo, não sou anormal nem obesa, como fui tratada. Lembro-me que tinha vergonha de comer com a família. Se comesse demais adotava métodos anoréxicos e etc. Poderia fazer o calor que fosse: estava eu de calça (solta) e blusa larga.
Aos 16, comecei a viver. Já estava trabalhando, gostava de comprar roupas e sair com as amigas em baladinhas e barzinhos. Ignorava os comentários de "obesa" de minha própria mãe, uma vara de 1,80 e menos de 50kg.
Admito que hoje não sou de padrão escultural, talvez alguns quilinhos a mais, mas nada gritante. Quando estava na academia era maravilhosa. Hoje dei uma desajeitada...
Enfim, a partir dali tive uma concepção de que era horrorosa e gorda. Ia na casa de amigas vestir para balada, e elas me enchiam de alegria, emprestavam roupas e tirávamos fotos. Lembro-me até hoje que eu tinha uma blusinha de oncinha roxa. Era o arraso na balada! Preciso encontrar aquelas fotos memoráveis!
Hoje construí minha imagem como "beleza de maquiagem". Se não fosse por ela eu seria ainda mais horrível. Claro, nem maquiagem faz milagres, mas já salva um pouco. (Muito!)
Sou dessas que vai atender o interfone de maquiagem. Na realidade já acordo passando algo, para não ficar tão ruim. Péssimo hábito, com 30 anos terei uma pele de 70.
Mas é assim que me sinto melhor, me sinto alguém.
Aos poucos fui aprendendo que não preciso de tudo isso, que a minha aceitação deve acontecer com e sem maquiagem e quilos de roupas. Dessa maneira, tenho pessoas ao meu redor que elogiam o "menos é mais" de minhas maquiagens, que gostam de roupas coloridas e divertidas. Não somente o básico, roupas sem cortes e escuras.
Mas ainda em minha cabeça sou o horror do sete mares sem maquiagem. De lingerie também.
Mas é só arrumar o cabelo, ter um bom pó de arroz e academia que me põe pra cima em segundos.
A falta de confiança também veio por intervenção masculina.
Já namorei idiotas que não me valorizavam. Que me traíram com garotas muito mais lindas e melhores. Que não me achavam tão bonita. De um deles até ouvi que com mais maquiagem eu ficava bonita.
Por sorte nunca recebi comentários sobre peso. Até porquê não sou corpinho de revista Vogue.
E com isso me tornei a pessoa complicada e traumatizada de hoje. Mas estou diminuindo meus traumas e críticas, sendo mais natural que engajada no superficial. Também por intervenção masculina. Meu namorado consegue tirar esses traumas por alguns momentos. No começo acreditava 100% que elogios de namorado são apenas para agradar. Dele nunca foi. Nunca vai ser. Ele consegue ser sincero, mesmo que eu esteja ruim.
Aí meu problema de confiança começa de dentro, e se expande até as pessoas ao meu redor. Isso afeta e muito meus relacionamentos. Uma vez que corto relações totalmente com o infeliz que trai minha confiança. Com meu namorado, teimo em ter medo do que pode acontecer um dia (mas que nunca vai).
Teimo em preocupar que um dia posso ser magoada, traída, destratada.
É um medo. Um trauma.
Mas preciso rebater longe estes problemas e levar tudo numa boa.
Estou neste processo.
Por isso tenho por exemplo, um Instagram. Fico muito feliz com a repercussão de uma foto bacana. Anima minha moral. Até tirar a maquiagem em casa e deitar para dormir.
Antes, meu namorado pedia uma foto do que eu estava fazendo, e eu saia correndo fazer a maquiagem (mesmo deitada em casa vendo filme) e tirava uma foto. Hoje superei e quando não estou "tão" ruim vai sem maquiagem mesmo! hahaha Okay, estou melhorando! Concorde comigo!
Brincadeiras à parte, as coisas vão melhorando sim. A forma de vestir, o hábito de não usar sempre óculos de sol, de deixar o cabelo solto e bem-cuidado. Diminuir nos quilos de maquiagem, deixá-la mais suave e apresentável, afinal, eu não poderia sair da cama maquiada como em Sex And The City, linda e maravilhosa. Eu tentava, mas tenho de me assumir.
E onde eu estava? Ah sábado.
Discussão com o namorado sobre confiança, que rolou durante a madrugada, mas já foi sanada e tratada. Agora é levar o combinado em frente e melhorar!
Eu disse que ia mudar maneira de contar minha vida né? Não deu. Amanhã eu tento novamente. Ou hoje, dou uma de Carrie Broadshaw, pego meu note, e dá-lhe escrever.
Aliás, escrever é um hábito maravilhoso! Alivia a mente, desestressa o pensamento e cura o tédio!
Por fim, dia entediante contando sobre o fim de semana.
Encerro aqui!
Boa Tarde!