19/07/2014 - O fim.
Desejo que ninguém passe pelo que estou passando.
Desejo do fundo da alma que ninguém tenha as infelicidades que estou tendo de uns tempos pra cá.
Pra quem estava acompanhando bonitinho, viu que eu até deixava de escrever muito quando a coisa estava boa, bacana.
Eu estou com um turbilhão de problemas, dificuldades, e N coisas que me impossibilitam de... Viver.
Não não tenho uma doença grave.
Ou eu não quero acreditar que tenho.
Tenho 24 anos. Trabalho desde os 15. Não tenho vocação e meu currículo parece vazio, mesmo que sempre trabalhando em algo até então.
Sou mais alta que baixa, estou levemente acima do peso (e quem não está D:), tenho problemas em arrumar meu cabelo a gosto e comprar calças e jaquetas bonitas.
Vou começar um curso técnico de algo que vi na frente como uma oportunidade, que pode me proporcionar uma vocação a curto prazo.
Eu tenho anemia. Posso comer várias coisas, mas tenho anemia. Ela não sai de mim, talvez pq odeio algumas coisas que ajudam, como leite e algumas coisas de frutos do mar, sei lá, e o desejo mórbido de comer tranqueiras como miojo, sopas e etc.
Tenho crise de ansiedade, bem ligada à anemia, e junto com estas coisas vem a depressão. Ou a depressão causou estas coisas. Prefiro não pensar nisso.
Eu tenho estômago nervoso que trava quando tenho minhas crises. Estou basicamente faz uma semana fazendo pouco menos que uma refeição por dia.
Atualmente estou receitada com um calmante leve, pois faz uma semana que durmo mal. Ou não durmo.
Eu perdi o emprego. Era um emprego bobinho, mas que ajudava e muito, para não ficar parada, e que era tão bobo que eu poderia estudar enquanto trabalhava. A empresa me mandou embora por corte de gastos. Okay, acontece. Ao menos eu não tive culpa. Senão a bobeira mesmo.
Eu talvez tenha perdido o sentimento de evolução. Talvez eu tenha perdido a felicidade. Talvez eu tenha perdido a chave da ignição de coisas boas.
Eu estou num buraco sem fundo atualmente. Não consigo olhar pra cima e ver uma luz, e só estou caindo. Tipo a toca da Alice do País das Maravilhas. Ou talvez eu esteja caindo lentamente.
E não consigo sair disso.
Sinto como se tivesse perdido uma parte de mim que me mantinha viva.
Eu estou simplesmente detonada. Não tenho mais palavras pra descrever o quão no fundo do poço estou.
Estou com meus sentimentos destroçados e com meus projetos e realizações meio que no lixo.
E pra melhorar minha saúde está ridícula.
E não é descaso. Okay, só um pouco.
Mas não quero comer. Não tenho sono. Não tenho fome e não consigo uma noite tranquila.
Não é por minha culpa. Ou minha causa. Ou é?
Tem coisas que eu acho sinceramente que não consigo resolver, senão deixando de lado.
Ou deixando para que se resolva sozinha ou sem minha ajuda. É, pode ser isso.
Eu fiquei um mês sem postar pois estava tendo momentos bons, e dias monótonos, dos quais não precisava postar.
Aí vieram os problemas, as dificuldades.
Fui ofendida. Fui tratada mal. Fui mal-interpretada e fiquei doente. Ouvi coisas que jamais imaginava que ouviria. Coisas que jamais imaginava que aconteceriam. Recebi meu alvará do trabalho, o que eu realmente não queria, e de quebra recebi o anúncio de um furacão que atrapalharia toda minha vida e desenvolvimento...
É como se você tivesse comprado um quebra-cabeça de 5.000 peças de sua imagem favorita, e levasse muito mas muito tempo pra montar, e quem monta algo assim sabe que tem peças que são idênticas no tamanho, formato e cor. Aí você leva mais tempo ainda pra decidir se está correta ou não. E quando você finalmente consegue montá-lo, ao colocar ele numa superfície plana para emoldurar, você derruba e as peças caem dentre suas mãos e escorregam pelos pés e chão.
É deprimente. É triste. É medonho o sentimento de trabalho cumprido.... jogado.
E não estou falando do meu trabalho. Até porquê eu planejei um emprego bobo para estudar calmamente e posteriormente fazer um estágio adequado ao meu estudo.
Estou falando de amor.
O qual eu não quero assumir que perdi.
Optei por esperar.
Optei por tentar sofrer calada, tentar me habituar com o fato que aquele que me dava o primeiro bom dia e último boa noite não está aqui... Mas vai voltar.
Optei por ser orgulhosa de tudo que construí, vivenciei e acreditei. E acreditar que vai voltar.
Mas isso dói de uma maneira que você não imagina.
A cada 10 minutos penso que estou sendo idiota. Que fui idiota. Que serei idiota se esperar.
A cada 5 minutos penso que posso superar, que é coisa da vida, que tudo tem seu momento adequado.
A cada 3 minutos me dou conta que meu amor é maior que as dúvidas e que a coisa certa é esperar, esperar tudo acalmar, as pessoas acalmarem e o sentimento aliviar.
Faça as contas. Estou enlouquecendo e ficando doente.
Poucas pessoas de meu convívio sabem o que está acontecendo. Optei por ter apenas conselhos de uns. E somente.
Assim eu não escuto o que não gostaria e não faço tantas coisas a contra-gosto.
Sim, estou sendo egoísta. Mas não mais que quem me causou tudo isso.
Ou estou?
Ou na realidade eu estou tentando suportar uma dor absurda, enquanto a pessoa de lá foge e se escora em outras dúvidas e problemas.
Ou eu estou falando demais de algo simples. O fim.
Tá vendo como estou confusa?
Mas para comer ou dormir meu corpo já sabe a resposta: NUNCA.
Me sinto acuada, entre minhas ambições e medos. Fico dividida entre esperar, mandar a merda ou ser sentimental.
Vou continuar amorosa. Mesmo que para uns pareça burrice.
Vou continuar esperando. Mesmo que para uns pareça babaquice.
É difícil esperar. E não ter retorno, ou não se sentir cuidada ou amada. Sei lá, é doloroso demais.
Estou no buraco da Alice. Falta alguém me tirar de lá. Que sozinha não consigo.
Onde foi parar a Lebre?
-
Ontem comprei a continuação 3 do livro das Crônicas de Sookie Stackhouse (sim, True Blood) e já nas primeiras páginas me deparo com um acontecimento exato:
"Conforme fui me afastando de Belle Rive, fiz um esforço para não me amargurar. Segui em direção ao sul, saindo da cidade, e daí virei à esquerda na rua Hummingbird, a caminho do Merlotte's. Tentei fingir que estava tudo bem; que ao voltar de Seattle - ou sei lá de onde - Bill voltaria a ser um amante impetuoso, me valorizaria e faria com que eu voltasse a me sentir querida. Eu voltaria a ter aquela sensação de pertencer a alguém, em vez e estar sozinha."
"Mas, no meio disso tudo, a dor que eu sentia era a inconfundível dor da rejeição. Eu conhecia bem essa sensação, era como uma segunda pele.
Odiava ter de vesti-la de novo."
E isso entrou como uma luva.
Eu só sinto que não consigo odiar. Não consigo perdoar mas também não consigo esquecer.
Estou no fundo do bendito buraco.
Quero sair.
Mas será que tem que esperar mais?
Será que eu consigo esperar?
-Socorro.
Tento me focar em outras coisas, mas é como um tiro no pé.
Vou fazer tatuagens, vou mudar o visual, vou procurar um emprego que me realize (embora buscar algo da área que desejo é um tiro na boca).
Vamos lá.
Resolvi escrever, mas acabei falando do sentimento que eu possuo, do que de mim mesma ou do acontecimento em si.
-Ele disse que não aguentava mais. Mesmo após 2 anos e meio de evolução, de brigas e coisas resolvidas, de mais momentos bons que ruins eu ouvi isso. E eu não pude fazer nada. Mas vou fazer agora. Esperar.
Espero que você que lê não pense que é tolice. Mas é um meio.
Desejo do fundo da alma que ninguém tenha as infelicidades que estou tendo de uns tempos pra cá.
Pra quem estava acompanhando bonitinho, viu que eu até deixava de escrever muito quando a coisa estava boa, bacana.
Eu estou com um turbilhão de problemas, dificuldades, e N coisas que me impossibilitam de... Viver.
Não não tenho uma doença grave.
Ou eu não quero acreditar que tenho.
Tenho 24 anos. Trabalho desde os 15. Não tenho vocação e meu currículo parece vazio, mesmo que sempre trabalhando em algo até então.
Sou mais alta que baixa, estou levemente acima do peso (e quem não está D:), tenho problemas em arrumar meu cabelo a gosto e comprar calças e jaquetas bonitas.
Vou começar um curso técnico de algo que vi na frente como uma oportunidade, que pode me proporcionar uma vocação a curto prazo.
Eu tenho anemia. Posso comer várias coisas, mas tenho anemia. Ela não sai de mim, talvez pq odeio algumas coisas que ajudam, como leite e algumas coisas de frutos do mar, sei lá, e o desejo mórbido de comer tranqueiras como miojo, sopas e etc.
Tenho crise de ansiedade, bem ligada à anemia, e junto com estas coisas vem a depressão. Ou a depressão causou estas coisas. Prefiro não pensar nisso.
Eu tenho estômago nervoso que trava quando tenho minhas crises. Estou basicamente faz uma semana fazendo pouco menos que uma refeição por dia.
Atualmente estou receitada com um calmante leve, pois faz uma semana que durmo mal. Ou não durmo.
Eu perdi o emprego. Era um emprego bobinho, mas que ajudava e muito, para não ficar parada, e que era tão bobo que eu poderia estudar enquanto trabalhava. A empresa me mandou embora por corte de gastos. Okay, acontece. Ao menos eu não tive culpa. Senão a bobeira mesmo.
Eu talvez tenha perdido o sentimento de evolução. Talvez eu tenha perdido a felicidade. Talvez eu tenha perdido a chave da ignição de coisas boas.
Eu estou num buraco sem fundo atualmente. Não consigo olhar pra cima e ver uma luz, e só estou caindo. Tipo a toca da Alice do País das Maravilhas. Ou talvez eu esteja caindo lentamente.
E não consigo sair disso.
Sinto como se tivesse perdido uma parte de mim que me mantinha viva.
Eu estou simplesmente detonada. Não tenho mais palavras pra descrever o quão no fundo do poço estou.
Estou com meus sentimentos destroçados e com meus projetos e realizações meio que no lixo.
E pra melhorar minha saúde está ridícula.
E não é descaso. Okay, só um pouco.
Mas não quero comer. Não tenho sono. Não tenho fome e não consigo uma noite tranquila.
Não é por minha culpa. Ou minha causa. Ou é?
Tem coisas que eu acho sinceramente que não consigo resolver, senão deixando de lado.
Ou deixando para que se resolva sozinha ou sem minha ajuda. É, pode ser isso.
Eu fiquei um mês sem postar pois estava tendo momentos bons, e dias monótonos, dos quais não precisava postar.
Aí vieram os problemas, as dificuldades.
Fui ofendida. Fui tratada mal. Fui mal-interpretada e fiquei doente. Ouvi coisas que jamais imaginava que ouviria. Coisas que jamais imaginava que aconteceriam. Recebi meu alvará do trabalho, o que eu realmente não queria, e de quebra recebi o anúncio de um furacão que atrapalharia toda minha vida e desenvolvimento...
É como se você tivesse comprado um quebra-cabeça de 5.000 peças de sua imagem favorita, e levasse muito mas muito tempo pra montar, e quem monta algo assim sabe que tem peças que são idênticas no tamanho, formato e cor. Aí você leva mais tempo ainda pra decidir se está correta ou não. E quando você finalmente consegue montá-lo, ao colocar ele numa superfície plana para emoldurar, você derruba e as peças caem dentre suas mãos e escorregam pelos pés e chão.
É deprimente. É triste. É medonho o sentimento de trabalho cumprido.... jogado.
E não estou falando do meu trabalho. Até porquê eu planejei um emprego bobo para estudar calmamente e posteriormente fazer um estágio adequado ao meu estudo.
Estou falando de amor.
O qual eu não quero assumir que perdi.
Optei por esperar.
Optei por tentar sofrer calada, tentar me habituar com o fato que aquele que me dava o primeiro bom dia e último boa noite não está aqui... Mas vai voltar.
Optei por ser orgulhosa de tudo que construí, vivenciei e acreditei. E acreditar que vai voltar.
Mas isso dói de uma maneira que você não imagina.
A cada 10 minutos penso que estou sendo idiota. Que fui idiota. Que serei idiota se esperar.
A cada 5 minutos penso que posso superar, que é coisa da vida, que tudo tem seu momento adequado.
A cada 3 minutos me dou conta que meu amor é maior que as dúvidas e que a coisa certa é esperar, esperar tudo acalmar, as pessoas acalmarem e o sentimento aliviar.
Faça as contas. Estou enlouquecendo e ficando doente.
Poucas pessoas de meu convívio sabem o que está acontecendo. Optei por ter apenas conselhos de uns. E somente.
Assim eu não escuto o que não gostaria e não faço tantas coisas a contra-gosto.
Sim, estou sendo egoísta. Mas não mais que quem me causou tudo isso.
Ou estou?
Ou na realidade eu estou tentando suportar uma dor absurda, enquanto a pessoa de lá foge e se escora em outras dúvidas e problemas.
Ou eu estou falando demais de algo simples. O fim.
Tá vendo como estou confusa?
Mas para comer ou dormir meu corpo já sabe a resposta: NUNCA.
Me sinto acuada, entre minhas ambições e medos. Fico dividida entre esperar, mandar a merda ou ser sentimental.
Vou continuar amorosa. Mesmo que para uns pareça burrice.
Vou continuar esperando. Mesmo que para uns pareça babaquice.
É difícil esperar. E não ter retorno, ou não se sentir cuidada ou amada. Sei lá, é doloroso demais.
Estou no buraco da Alice. Falta alguém me tirar de lá. Que sozinha não consigo.
Onde foi parar a Lebre?
-
Ontem comprei a continuação 3 do livro das Crônicas de Sookie Stackhouse (sim, True Blood) e já nas primeiras páginas me deparo com um acontecimento exato:
"Conforme fui me afastando de Belle Rive, fiz um esforço para não me amargurar. Segui em direção ao sul, saindo da cidade, e daí virei à esquerda na rua Hummingbird, a caminho do Merlotte's. Tentei fingir que estava tudo bem; que ao voltar de Seattle - ou sei lá de onde - Bill voltaria a ser um amante impetuoso, me valorizaria e faria com que eu voltasse a me sentir querida. Eu voltaria a ter aquela sensação de pertencer a alguém, em vez e estar sozinha."
"Mas, no meio disso tudo, a dor que eu sentia era a inconfundível dor da rejeição. Eu conhecia bem essa sensação, era como uma segunda pele.
Odiava ter de vesti-la de novo."
E isso entrou como uma luva.
Eu só sinto que não consigo odiar. Não consigo perdoar mas também não consigo esquecer.
Estou no fundo do bendito buraco.
Quero sair.
Mas será que tem que esperar mais?
Será que eu consigo esperar?
-Socorro.
Tento me focar em outras coisas, mas é como um tiro no pé.
Vou fazer tatuagens, vou mudar o visual, vou procurar um emprego que me realize (embora buscar algo da área que desejo é um tiro na boca).
Vamos lá.
Resolvi escrever, mas acabei falando do sentimento que eu possuo, do que de mim mesma ou do acontecimento em si.
-Ele disse que não aguentava mais. Mesmo após 2 anos e meio de evolução, de brigas e coisas resolvidas, de mais momentos bons que ruins eu ouvi isso. E eu não pude fazer nada. Mas vou fazer agora. Esperar.
Espero que você que lê não pense que é tolice. Mas é um meio.